Oi gente, agora que eu estou
de férias é hora de voltar as atividades do blog, e para começar aqui está uma
resenha de um filme que indico para vocês.
Ruby Sparks: A Namorada Perfeita, direção de Jonathan Dayton e
Valerie Faris
Elenco: Paul Dano, Zoe Kazan e
Antonio Banderas
104 minutos
Minha Nota: 3,5
Ruby Sparks: A Namorada Perfeita
conta o romance nada comum de Calvin e Ruby. Por quê nada comum? Porque Calvin
inventou Ruby.
Calvin é um escritor, seu
primeiro livro é um Best-seller e ele agora tenta escrever seu segundo, mas
está com bloqueio. Isso até seu psicanalista pedir para que ele escreva uma
pagina sobre ele encontrar alguém que veja seu cachorro Scotty – que mija que
nem uma fêmea e tem medo de pessoas – e goste dele da maneira que ele é. Calvin
então sonha com uma garota que conhece e gosta de Scotty, quando acorda, Calvin
tem seu bloqueio de volta e começa a escrever seu novo romance.
O novo romance vai bem, até
que Calvin acorda e Ruby, a personagem de sua historia, está em sua cozinha,
fazendo ovos mexidos para ele. Mas se Ruby era uma invenção de sua mente, como
ela podia estar vivendo em sua casa? Isso é um mistério, mas que Ruby era real
ninguém duvida. E Calvin tinha sua namorada perfeita.
Esse filme me abalou muito,
principalmente porque eu escrevo e sei muito bem como são os bloqueios. E
também por que ter suas criações virando realidade é o sonho de qualquer
escritor (ou qualquer um com uma boa imaginação). Outro fato que me abalou é o
de Calvin poder manipular Ruby como quisesse, se ela estivesse triste, ele
podia fazer ela ficar feliz, ela era realmente sua invenção e ele podia fazer o
que quisesse com ela. Mas mesmo assim, eu gostei muito desse filme e estava
louca para saber como ia desenrolar essa historia, se eles iam ficar juntos ou
não (é um romance afinal, sempre queremos saber isso) e também qual era a
explicação para Ruby ter literalmente saído das paginas.
Não tivemos todas as respostas
para essas perguntas, mas mesmo assim o filme valeu a pena. Não dei uma nota
maior porque senti que não mereceu tanto, não é um filme para revolucionar, nem
um daqueles que eu direi que ficou para sempre na minha lista de preferidos,
mas é um daqueles filmes bons que você vê quando quer algo leve que não exige
muito de suas emoções ou com muitos jogos psicológicos (odeio filmes com jogos psicológicos
x.x’).
O personagem Calvin foi o que
eu menos gostei. Ele era patético, covarde e as vezes muito estúpido. Ele
parecia aqueles nerds idiotas de filmes americanos que cresceu, mas não evoluiu
(acho que se Calvin fosse um Pokémon ele seria mais legal, quem sabe?). Mas
apesar disso tudo, ele se redimiu no final do filme, não direi o porque, mas eu perdoo todos os defeitos dele pelo final. E Ruby foi a minha personagem
preferida, mesmo sendo inventada por Calvin, ela era engraçada, mais autentica
que seu próprio autor, mesmo que tivesse sido uma versão feminina do próprio Calvin,
ela soube ser melhor que ele.
Posso não ter gostado 100%
desse filme, mas não foi desperdício de meu tempo ver ele. Talvez, quem sabe, agora
eu perca meu bloqueio? Agora é só tentar para ver.
Ficou muito legal sua critica sobre o filme. Não sou escritor, sou blogueiro e também sinto na pele a dor de um bloqueio! Rsrsrsrsrrsrsrs'
ResponderExcluirQueria acordar com personagens de livros que eu gosto, mas poder mandar eles embora sempre! Prefiro levar uma vida sozinho!
Tenha um feliz natal para você e sua familia!
http://coracoesdeneve.blogspot.com.br/