domingo, 23 de dezembro de 2012

filme: Ruby Sparks: A Namorada Perfeita


Oi gente, agora que eu estou de férias é hora de voltar as atividades do blog, e para começar aqui está uma resenha de um filme que indico para vocês.


Ruby Sparks: A Namorada Perfeita, direção de Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Paul Dano, Zoe Kazan e Antonio Banderas
104 minutos
Minha Nota: 3,5

Ruby Sparks: A Namorada Perfeita conta o romance nada comum de Calvin e Ruby. Por quê nada comum? Porque Calvin inventou Ruby.

Calvin é um escritor, seu primeiro livro é um Best-seller e ele agora tenta escrever seu segundo, mas está com bloqueio. Isso até seu psicanalista pedir para que ele escreva uma pagina sobre ele encontrar alguém que veja seu cachorro Scotty – que mija que nem uma fêmea e tem medo de pessoas – e goste dele da maneira que ele é. Calvin então sonha com uma garota que conhece e gosta de Scotty, quando acorda, Calvin tem seu bloqueio de volta e começa a escrever seu novo romance.

O novo romance vai bem, até que Calvin acorda e Ruby, a personagem de sua historia, está em sua cozinha, fazendo ovos mexidos para ele. Mas se Ruby era uma invenção de sua mente, como ela podia estar vivendo em sua casa? Isso é um mistério, mas que Ruby era real ninguém duvida. E Calvin tinha sua namorada perfeita.

Esse filme me abalou muito, principalmente porque eu escrevo e sei muito bem como são os bloqueios. E também por que ter suas criações virando realidade é o sonho de qualquer escritor (ou qualquer um com uma boa imaginação). Outro fato que me abalou é o de Calvin poder manipular Ruby como quisesse, se ela estivesse triste, ele podia fazer ela ficar feliz, ela era realmente sua invenção e ele podia fazer o que quisesse com ela. Mas mesmo assim, eu gostei muito desse filme e estava louca para saber como ia desenrolar essa historia, se eles iam ficar juntos ou não (é um romance afinal, sempre queremos saber isso) e também qual era a explicação para Ruby ter literalmente saído das paginas.

Não tivemos todas as respostas para essas perguntas, mas mesmo assim o filme valeu a pena. Não dei uma nota maior porque senti que não mereceu tanto, não é um filme para revolucionar, nem um daqueles que eu direi que ficou para sempre na minha lista de preferidos, mas é um daqueles filmes bons que você vê quando quer algo leve que não exige muito de suas emoções ou com muitos jogos psicológicos (odeio filmes com jogos psicológicos x.x’).

O personagem Calvin foi o que eu menos gostei. Ele era patético, covarde e as vezes muito estúpido. Ele parecia aqueles nerds idiotas de filmes americanos que cresceu, mas não evoluiu (acho que se Calvin fosse um Pokémon ele seria mais legal, quem sabe?). Mas apesar disso tudo, ele se redimiu no final do filme, não direi o porque, mas eu perdoo todos os defeitos dele pelo final. E Ruby foi a minha personagem preferida, mesmo sendo inventada por Calvin, ela era engraçada, mais autentica que seu próprio autor, mesmo que tivesse sido uma versão feminina do próprio Calvin, ela soube ser melhor que ele.

Posso não ter gostado 100% desse filme, mas não foi desperdício de meu tempo ver ele. Talvez, quem sabe, agora eu perca meu bloqueio? Agora é só tentar para ver.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O porquê do hiatus

Boa tarde gente, eu vim pedir desculpas pelo desaparecimento sem aviso e me explicar. Eu fiquei todo esse tempo sem postar pela reunião de alguns motivos: as provas finais, as provas de recuperação (pois é, não sou tão boa assim na escola) e também meu aniversario. Tudo isso me fez ter que abandonar o blog por um tempo, eu ainda lia, ainda entrava na internet, mas o stress disso tudo junto me impedia de pensar um pouco e escrever sobre series, filmes ou livros. Agora estou de ferias e o stress já diminui muito, então assim que eu me sentir bem e com disposição os posts voltaram a pipocar aqui no blog.

Obrigada, Júlia.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Poster animado de Em Chamas é divulgado

O filme Em Chamas - sequencia de Jogos Vorazes e adaptação do livro homônimo - está longe de estar nos cinemas, quase 1 ano a partir de hoje, mas a Lionsgate já está armando pesado com a divulgação do filme. Recentemente foi lançado o poster animado de Em Chamas - do qual quase não vi diferença com o de Jogos Vorazes - e já está deixando loucos vários fãs da franquia.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

série: Arrow


Ultimamente ando me dedicando muito a series. Não sou muito de acompanhar series porque meu computador é pesado e baixar é um tormento para mim, então acompanho pouquíssimas series, atualmente apenas 3, sendo que uma dessas está para lançar a terceira temporada apenas em março do ano que vem. Mas ao ouvir a indicação da nova serie da CW, Arrow fui conferir e pelos Deuses! Que serie incrível!


Arrow conta a historia de Oliver Queen, um playboy milionário que depois de um naufrágio, fica 5 anos em uma perigosa ilha inexplorada e é dado como morto. Lá, bem vivo, ele aprende técnicas de arco e flecha para se defender. Quando é encontrado e levado de volta para a sua família, ele vê que muita coisa mudou, mas quem mais mudou é ele. Com a chance de refazer sua vida, ele adota a identidade de Arqueiro Verde combatendo os corruptos da cidade.

Ok, assumo que vi essa serie porque me falaram que o homem nela é muito bonito, mas eu não estou vendo ela só por isso mais. A serie é muito boa. O Oliver não é simplesmente bom com o arco, ele é incrível. O que eu mais gosto nela também é os flashbacks, a gente quer saber o que aconteceu na ilha que fez Oliver aprender a usar um arco, o motivo de todas aquelas cicatrizes em seu corpo e também de onde saiu todos aqueles nomes no caderno sendo que ele ficou 5 anos fora da civilização.

Series de ação não era meu estilo preferido, mas não me arrependo de ter mergulhado nessa. Para você que gosta de filmes/series com um quê de quadrinhos, pode ver Arrow sem medo que as chances de se arrepender são pequenas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Resenha: Coffeehouse Angel - Suzanne Selfors


Para mim, todo livro que é indicação de alguém – amigo, mãe, primo, ou qualquer um que eu saiba que tem um bom gosto para livros – merece atenção especial. É ainda melhor quando a pessoa realmente acerta e lhe apresenta um livro muito bom. E por isso eu agradeço eternamente pelos trilhões de livros que a Stefany Ferreira me indicou e dos quais 80% foram incríveis, e nesses 80% está incluído Coffeehouse Angel.



Coffeehouse Angel, por Suzanne Selfors
Editora Walker & Company
288 páginas
Minha Nota: 5

O que você faria se em um dia você acordasse e no beco ao lado do seu apartamento tivesse um mendigo dormindo? Alguns iriam ignorar, outros provavelmente expulsaria ele de lá, mas poucos fariam a caridade de dar comida para ele. E é exatamente isso que Katarina fez. Ela acorda e vê um cara, um mendigo provavelmente, dormindo no beco ao lado do apartamento/café em que ela e sua avó moram/trabalham. Ela pega alguns bolinhos do dia anterior, faz um copo de café e pega um saquinho de chocolate com grãos de café e deixa ali, junto ao mendigo.

Só que o tal mendigo a encontra e insiste dizendo que é um anjo e que as leis que segue diz que se um humano faz um ato de bondade do fundo de seu coração, sem motivos mais, ele tem que recompensar com o maior desejo dessa pessoa. Só que Katarina não quer ser recompensada, ela apenas deixou um pouco de comida para um mendigo. Mas Malcolm não irá desistir tão fácil, enquanto Katarina não lhe dizer o seu maior desejo, no fundo de seu coração, ele não vai largar do seu pé.

Além desse cara louco, vestindo um kilt – aquelas saias escocesas para homens – e que se dizia ser um louco, Katarina tinha outros problemas para lidar... O café de sua avó, que era seu sustento desde sempre, está falindo após a chegada de um concorrente com café orgânico ao lado da sua loja e a cada dia está mais difícil fechar as contas. Todo o futuro que Katarina planejava era trabalhar no café com sua avó, principalmente que, na sua opinião, ela não tem nenhum dom para qualquer coisa além de cuidar do antigo café.

Katarina foi uma grande personagem em minha opinião. Por mais que estava claro para todos nós – e para a própria avó dela – ela não desistia do café, e ela tinha razão, afinal, toda a sua vida após a morte de seus pais tinha sido a sua avó e o café que era o único sustento da família. Também gostei bastante de Malcolm, principalmente após ter lido todo o livro e descoberto um monte de coisa sobre ele, sobre o seu trabalho e também sobre a coisa do desejo. Cadê um anjo desses na minha vida, meu Deus??

Também gostei de Vincent e Elizabeth, os dois melhores amigos de Katarina. Apesar de achar que Vincent em certos momentos um cara muito idiota. Também não deixarei de fora a personagem que deveria ser a protagonista desse livro, Caçadora de Ratos, a gata que mora na cafeteria. Ela é o personagem mais foda, mais fofa e mais linda que tem. E isso não é só porque eu amo gatos... Okay, pode ser um pouco.

Esse livro é ultra meigo. Anjos é um tema que aos poucos está ganhando grande repercussão entre os livros infanto-juvenil.  Coffeehouse Angel foi um livro que estava a muito tempos na minha lista para ler, mas eu sempre tinha preguiça de abrir o ebook e começar a ler. Mas quando eu o peguei para ler, eu adorei.

A historia não é nada convencional, nada daquelas coisas que vemos nos livros sobrenaturais que enchem as prateleiras das livrarias atualmente. Suzzanne Selfors apenas usou o tema de anjos numa historia extraordinária. O livro não é focado em romance, e sim em valores, como lembrei logo na introdução... Quantas pessoas dariam comida a um sem-teto?

Selfors soube muito bem montar uma boa historia e bem escrita, o que eu fico tão triste de assumir, mas hoje é em dia é raro. Como o livro é pequeno, eu o li bem rápido, e dependendo do livro, quanto mais rápido você ler ele, melhor ele parece ser (só que essa regra não vale para todo livro, ela há exceções...).

O que eu mais gostei nesse livro, sem duvida alguma foi a Caçadora de Ratos! Ela é uma graça, eu adoraria ter ela como bicho de estimação – mas mesmo assim, não trocaria meu Jack Tequila por nada. Eu mesma viraria fã dela se ela existisse...

Infelizmente, eu não tenho nenhuma noticia se esse livro vai sair no Brasil ainda, mas se sair, eu não vou deixar de comprar um exemplar.

Sem duvida alguma, se você precisa de indicação para um livro bom, leia Coffeehouse Angel. Livros bons não merecem ser ignorados.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Li até 100 e... - Between Here and Forever



Li até 100 e... é um meme criado pelo blog Eu leio, eu conto que eu estou adotando aqui no Declarações de Inverno.

Between Here and Forever, por Elizabeth Scott

Primeira frase da pagina 100: Beth se vai, escapando enquanto as enfermeiras estão olhando para Tess e todos nós estamos esperando do lado de fora.

Do que se trata o livro? Abby tem uma irmã mais velha, Tess, que entra em coma após um acidente. Tess sempre comandou a vida de Abby, por ser muito mais popular que ela, e por todos sempre lembrarem dela como a irmãzinha de Tess, mas agora Tess está em coma e Abby quer que ela acorde para que tudo volte a ser como era antes e sua vida não seja mais em prol de Tess.

O que está achando até agora? Como sempre, eu amo os livros da Elizabeth e esse não está me decepcionando. Adoro a Abby, o quão dedicada ela está sendo para tentar acordar Tess, mesmo não gostando da irmã 24h por dia.

O que está achando da protagonista? Eu gosto muito de Abby, ela é muito engraçada, mas as vezes é muito infantil para uma garota de 17 anos, agindo como uma de 14. Ela é muito cega, não percebendo coisas que são obvias e também por achar que ela não merece ser feliz, que felicidade é uma coisa só da Tess. Mas mesmo assim admiro o quanto ela não quer desistir da irmã e isso é uma coisa muito bonita, mesmo tendo uma irmã tão mesquinha como Tess é.

Melhor quote até agora: “Por que às vezes, tens que romper o seu próprio coração.”

Vai continuar lendo? Claro. Já cheguei até aqui e não consigo mais parar.

Ultima frase da página: Tenho certeza que a Tess irá acordar agora, e claro que você pode voltar e vê-la porque eu sei que você quer, mas por agora...

Livros que (sempre) vale a pena ler de novo


Se tem uma coisa que é quase sagrada para mim é reler livros. Em janeiro eu tenho quase que uma mania, uma coisa sagrada para mim, que é reler livros. Tenho aquela pequena lista de livros que eu sempre leio nessa época do ano. Vou falar de algum deles para vocês.

A Hospedeira, por Stephenie Meyer

Essa é uma autora um tanto polemica. Alguns amam e outros odeiam. Ela é principalmente odiada por Crepúsculo. Eu até gosto da serie, mas não sou mais tão louca por ela. Mas se tem um livro que eu achei incrível dessa autora é A Hospedeira. Esse livro está entre os primeiros da minha coleção, o comprei a 3 anos e eu o leio sempre em janeiro.

A historia é uma mistura de romance com distopia. Peregrina é uma Alma. Uma espécie alienígena que invadiu e possuiu a Terra, dominando o corpo de todos os habitantes do planeta. Peregrina está no corpo da humana Melanie, uma humana que fazia parte dos poucos que resistiram a invasão. Logo após ser inserida no corpo de Melanie, Peregrina ouve a voz dela em sua cabeça, o que não é normal, não é normal os hospedeiros permanecerem depois de uma Alma ser inserida em seu corpo. Com o tempo, isso só piora, Peregrina tem sonhos com as memórias de Melanie, e as vezes sua voz fala com ela. Melanie também barra algumas informações em sua mente, o que deixa Peregrina ainda mais aflita.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Resenha: Starcrossed - Josephine Angelini


Amo livros que falam sobre mitologia e também amo romances, e foi a mistura desses dois fatores que me levaram a ler Starcrossed (no Brasil Predestinados, lançado pela Intrínseca) da Josephine Angelini, além, é claro, dessa capa magnífica.

Starcrossed, por Josephine Angelini
Editora HarperTeen
496 páginas
Minha Nota: 2,5

Helen é uma garota quase normal. Ela sempre se sentiu diferente e nunca gostou de ser alvo das atenções, chegando a ser atacada por fortes cólicas em publico. Mas agora esse sentimento de que ela é diferente está aumentando, principalmente com a chegada dos incríveis Delos.

Os Delos é uma família que acabou de se mudar da Espanha para a pequena ilha de Nantucket, que é onde Helen vive desde que nasceu, e logo impressiona os moradores locais, com sua beleza e também sua riqueza.

Mas o que ninguém esperava, era que assim que Helen visse Lucas Delos, ela quisesse matá-lo imediatamente. E quase o faz, se Lucas e seus primos não tivessem habilidades de lutas tão incríveis. Além da chegada dos Delos e também com a vontade inexplicável que Helen tem de matá-los – não só a Lucas, mas a qualquer um da família – Helen anda tendo sonhos onde ela está andando por uma terra inabitada e seca, onde ela sente coisas muito reais e ao acordar, seus pés e o lençol estão sujos com terra, o que a faz questionar se está ficando louca.

Como se não bastasse, Helen é atacada duas vezes por duas mulheres que não conhece, deixando a garota ainda mais confusa. Na segunda vez, Helen sai correndo, mas está sendo vigiada de perto pela família Delos, que vão atrás dela. E dão a ela a noticia: Helen é uma descendente. Ela descende de algum dos 4 Deuses Gregos que deixaram descendência após a Guerra de Tróia: Poseidon, Zeus, Afrodite ou Apolo, mas que ela é uma surpresa para todos eles, pois todas as 3 casas menos a de Apolo fora extinta anos atrás.

Agora, além de Helen ter certeza de que é estranha, também quer saber de Casa é, porque a sua mãe a escondeu todos aqueles anos e abandonou seu pai, qual o significado de seus sonhos e tem que saber se proteger, pois se alguém saber de sua existência, será morte na certa.

Ok, mil desculpas pelo grande resumo do livro, mas é impossível não sair uma coisa grande como essa, pois é muito detalhes que são essenciais nessa historia. É um livro que recebeu uma grande influencia do livro A Iliada, de Homero. Em todo o livro você percebe que Josephine usou a historia sobre Helena de Tróia como uma base para o seu romance.

Na sinopse oficial desse livro, há uma frase que diz que ele é “a feliz combinação de mitologia grega e romance faz com que o livro seja imediatamente comparado a Crepúsculo e Percy Jackson e os olimpianos”, e eu o descrevo totalmente desse jeito. Dei nota 2,5 para esse livro pois não foi de todo ruim, achei muito interessante a historia que Josephine armou, mas o livro não me prendeu e nem me fez morrer de ansiedade pelo próximo capitulo. O livro melhora muito no final, mas até umas 70 páginas antes do fim, ele é mais focado no romance travado de Helen e Lucas.

Toda a parte mitológica do livro é bem construída, o porque de as 3 casas foram destruída – ou pensaram que foram destruídas –, os significados dos sonhos de Helen e muito mais. Quem já leu Percy Jackson está acostumado com a mitologia que aparece aqui, que é bem parecida com a da obra de Rick Riordan.

Para quem curte um romance bem água com açúcar, com um toque de romance, vai gostar de Starcrossed. Eu sei que estou louca para ler a sequência, mesmo não tendo curtindo tanto o primeiro livro, mas a autora sobre como fisgar a atenção até do leitor que não gostou tanto da historia. Agora estou louca para ter Dreamless em mãos para poder saber se a historia melhora ou não, ou pelo menos saber o que vai acontecer com um ou outro personagem.


Capa brasileira / 2ª capa americana


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Homenagem do dia das crianças


Quando eu tinha 7 anos eu ingressei na 1ª serie, atual 2º ano, já sabia ler e escrever, bom o suficiente para uma criança daquela idade. Lembro que minha mãe me levou para a biblioteca municipal, que funcionava em frente a minha escola e fez uma ficha em meu nome. Não irei dizer que abracei os livros na mesma hora e que logo naquela tenra idade virei uma bookaholic. Na verdade, foi ao contrario.

Eu tomei foi é raiva. Minha mãe havia me obrigado a criar a ficha e toda semana ia lá comigo para trocar livros. Só que eu não queria, eu não gostava muito de ler. Que criança de 7 anos gosta de ficar com a cara nos livros? São pouquíssimas e eu não era exceção. Por pura raiva, eu até ia lá na biblioteca, mas pegava só gibis da Turma da Monica. Minha mãe ficava com raiva – claro, ela queria que eu levasse livros não quadrinhos – mas não tinha como me impedir.

E foi assim por um tempo, até que eu tinha lido todos os gibis da biblioteca. Então eu não tive outra escolha senão levar livros. Tentei ler Monteiro Lobato milhares de vezes, mas era um livro grande demais para mim na época, e os abandonei muitas vezes (ainda não os peguei novamente para ler, mas quem sabe agora que eu cresci eu leia?). Eu não era uma leitora freqüente, mas pelo menos minha mãe tentava me fazer gostar de ler.

Também tive uma época, anos mais tarde, em que eu me viciei em Pedro Bandeira. Eu amo ele até hoje, mas naquela época eu ia na prateleira em que tinha as obras dele e só escolhia livros dele. Li A Droga da Obediência e A Droga do Amor – que na época eu não sabia que fazia parte da serie Os Karas, qual que eu completei muitos anos depois. Um dos livros que mais marcaram a minha infância foi desse autor, O Primeiro Amor de Laurinha e O Mistério da Fabrica de Livros.

Se tem uma coisa que eu sempre vou me lembrar da minha infância, foi quando eu estava na escolinha. Todos nós não sabíamos ler ainda, mas queríamos saber. E quando um de nossos coleguinhas aprendeu a ler antes de todo mundo, eu senti tanto ciúmes. Eu queria aprender a ler, queria ler os meus livros por mim própria. Não fui a segunda nem a terceira a aprender a ler naquela turma, mas quando aprendi a ler foi uma das maiores felicidades da minha vida.

Escrevendo esse texto me veio varias lembranças da minha infância. Me lembro também de que aos 6 anos, a escolinha nos levou para a biblioteca – a mesma que um ano depois minha mãe me fez criar uma ficha – e chegando lá eu só li, li tantos livros possíveis, enquanto os outros coleguinhas conversavam e brincavam e poucos liam. Ao voltarmos para a escola, o próprio pessoal da biblioteca ligou para escolinha elogiar a menininha de trancinha, que era eu, afinal, ela foi lá para a biblioteca para fazer o que uma biblioteca é reservada para, para ler.

Talvez não seja fácil fazer uma criança gostar de ler, mas não desista. Apresente a elas historias, leia para elas enquanto não sabem ler, leia conto de fadas, historias diferentes, historias mais fantásticas, compre livros para elas, isso é um bom começo. O mundo precisa de mais leitores antes de qualquer coisa.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Review: California 37 - Train


Ok, eu nunca falei de músicas por aqui, mas eu acho que nunca é tarde demais. As vezes quando eu quero uma coisa, eu fico pensando nisso o tempo todo e quando tenho a oportunidade não a perco, foi o que aconteceu quando eu viajei no feriado. A única coisa que eu pensava era em comprar o CD do Train, California 37, principalmente porque aqui na minha cidade, os preços são muito altos comparados aos da capital do estado, Belo Horizonte. E acho que essa tática de pensar positivo funcionou, voltei para casa toda feliz e ansiosa para ouvir meu mais novo CD.

Digamos que Train realmente não me decepcionou, ouvi o CD 3 vezes no primeiro dia, e já estava aprendendo a cantar as músicas. São 11 musicas ao todo num ritmo de rock alternativo e um pouco de country também.

A primeira música se chama This’ll Be My Year e com o tempo se tornou uma das minhas preferidas, ela conta uma historia através dos anos, citando alguns fatos que todo mundo reconhece que passara no ano. Drive By é a segunda faixa do CD e foi o primeiro single, assumo que ouvir essa musica foi o que me impulsionou a escolher California 37. A faixa número 3, Feels Good at First foi o segundo single – mesmo sem vídeo. É uma das musicas mais calminha do CD. Está entre as faixas mais meigas do CD.

Na 4ª música, temos a participação de Ashley Monroe. Talvez por causa da participação especial, Bruises está entre as musicas que eu não gostei muito. A 5ª é a minha musica preferida, 50 Ways To Say Goodbye, ela tem a melodia de um drama mexicano e a sua letra me faz rir demais, falando sobre um cara que foi chutado e que para não dizer que levou o fora, arruma formas de dizer que a ex morreu. O clipe da musica também é muito divertido, combinando muito com a musica. You Can Finally Meet My Mom é outra das musicas mais meigas do CD, junto com Sing Together, as 6ª e 7ª músicas do álbum.


Mermaid e California 37 (8ª e 9ª músicas) formam juntas as minhas duas musicas prediletas de todo CD, são as duas musicas mais agitadinhas. California 37 fazem muita alusão a atual fase da banda e também ao CD anterior, Save Me, San Francisco. As duas ultimas músicas são We Were Made For This e When The Fog Rolls In¸ elas também não estão entre as minhas preferidas, são as mais lentas do CD, mas conseguem terminar o álbum em grande estilo.

Eu realmente estou apaixonada por esse CD e vai demorar muito antes de enjoar e trocar ele da reprodução. Para você que curtiu o grande hit deles, Hey Soul Sister, que tal conhecer um pouco mais da banda, com esse novo CD?

sábado, 6 de outubro de 2012

Resenha: Deslembrança - Cat Patrick


Você conseguiria levar uma vida normal sem ter nenhuma lembrança da tua vida? Você conseguiria levar uma vida normal só com bilhetes sobre o seu dia? Você conseguiria levar uma vida normal só com lembranças do que ainda vai acontecer? Essa é a idéia matriz do livro Deslembrança, da autora Cat Patrick.


Deslembrança, por Cat Patrick
Editora Intrínseca
256 páginas
Minha Nota: 2

London Lane é uma adolescente quase normal. Vai para a escola todo dia, tem uma melhor amiga meio exagerada e não vive sem celular. Além, é claro, de não ter lembranças alguma do passado. Seu cérebro rebobina sempre as 4:33 e as únicas coisas que ela sabe sobre o dia anterior é o que ela anota numa folha de papel antes de dormir. Todas as lembranças que ela tem vem do futuro, e ela se lembra da cena até que ela aconteça e aí, ela a esquecerá para sempre.

Mas um dia ela conhece um garoto novo na escola, Luke Henry, que não fora citado em seus bilhetes, em uma simulação de incêndio. Ela vestindo uma blusa emprestada e realmente constrangedora e um shortinho que se esconde debaixo da camiseta.  Ele empresta-lhe a jaqueta que vestia e ela acaba levando-a para casa. Só que London omite de seus bilhetes o dono da camiseta, e continua a não ter lembranças desse garoto.

Além disso, ela começa a ter sonhos, lembranças de um enterro, mas ela não sabe quem era o morto. E a cada dia, o mistério desse enterro a perturba mais e mais.

Eu me lembro do que ainda vai acontecer.
 Lembro o futuro, mas esqueço o que já passou.
 Todas as minhas lembranças, boas, ruins ou tanto faz um dia vão se concretizar.
 Então, goste ou não – e eu não gosto –, vou continuar me lembrando de estar em pé num gramado recém-aparado, rodeada por pedras e pessoas vestidas de preto, até que isso se torne realidade. Vou me lembrar desse funeral... até que alguém morra.


Eu gostei muito da London. Ela não é uma daquelas personagens “mimimi” que só sabem reclamar, e age muito bem com sua situação, principalmente porque ela tem esse problema na memória desde os 7 anos de idade. Eu também curti muito o Luke, sendo ele o meu personagem preferido. Mas eu não entendi o porque de ele não aparecer nas “lembranças” da London. A Cat realmente não explicou esse ponto da historia.

Eu, sinceramente, gostei desse livro. É um daqueles livros ótimos para se ler num dia de tédio, só para distrair, com um romancinho simples e uma historia até que com uma ótima idéia. Ver o futuro não é uma idéia inovadora, mas esquecer o passado e apenas lembrar do futuro é algo inédito. Cat Patrick tinha tudo para fazer um livro maravilhoso, dois personagens ótimos, com personalidades próprias, um mistério envolvendo o passado e o porque do dom de London, mas ela simplesmente não soube usar as cartas que tinha em mãos. Foi como se ela tivesse a idéia inicial, mas não sabia como chegar num bom final. E realmente não ficou tão bom quanto parecia que seria.

Mas apesar de tudo, eu acho que a explicação desse problema da London foi bem feito. Não direi aqui qual é, porque é um spoiler muito grande, mas quem leu, eu acho que concorda comigo.

Apesar de tudo, a Intrínseca como sempre fez um trabalho incrível com o livro. A capa não deixou a desejar e a tradução também foi muito boa. Eu acho que esse livro pode entrar para aqueles que a gente compra pela capa – mas eu já tinha lido a sinopse, então não vou dizer que eu o comprei pela capa.

Se você quiser ler o livro, leia, não é ruim de todo – mesmo com a nota péssima que eu dei. E eu sei que há quem gostou do livro, também há resenhas muito positivas por aí. Leia-o e me diga o que achou.

 USA / Australia


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Liberado Teaser Trailer de Beautiful Creatures


Olá gente, sinto muito ter quase abandonado o blog, mas mesmo lendo muitos livros como sempre, não estava conseguindo me concentrar para escrever, mas agora eu espero levar ele para frente.

E para quem fica atento as novas novidades do mundo cinematográfico viu em primeira mão o primeiro teaser trailer do filme Beautiful Creatures. O filme é baseado no livro homogêneo escrito por Margareth Stohl e Kami Garcia e é um dos meus prediletos!

Oficial Teaser Trailer baseado nos romances de Kami Garcia e Margaret Stohl. Estrelando os novatos Alden Ehrenreich como Ethan Wate e Alice Englert como Lena Duchannes, o drama sobrenatural conta a história de dois adolescentes que têm de enfrentar uma terrível maldição para poderem ficar juntos. O elenco também conta com a indicada ao Oscar, Viola Davis, Jeremy Irons, Emmy Rossum e Emma Thompson.
O filme estreia nos EUA no dia 13/02/2013, e ainda não possui data confirmada no Brasil.

Eu mesma gostei bastante do trailer, apesar de não aprovar o ator que escolheram para Ethan, mas não há como negar que a Lena e a cena das janelas ficou de deixar qualquer um babando!

Vejo vocês em breve ;D

sábado, 4 de agosto de 2012

O Que Aconteceu Com o Adeus - Sarah Dessen


Minhas férias foram mais ou menos 3 semanas, graças as minhas extensões, fiquei o tempo inteiro na cidade, e só saia nos fim de semanas – mal parecia férias – mas não deixou de serem divertidas. E uma das coisas que eu mais fiz foi ler. Li tanto livro que foi difícil escolher algum para poder resenhar. Mas optei por resenhar na ordem em que li, por isso o primeiro é O Que Aconteceu Com o Adeus, da Sarah Dessen.

O Que Aconteceu Com o Adeus, por Sarah Dessen
Editora iD
424 páginas
Minha Nota: 5

McLean é filha de pais separados, e vive com seu pai, um cara que trabalha para salvar restaurantes, e se isso não der certo, o seu patrão os vende. Então, por isso, eles não tem casa fixa, e vivem se mudando. Em 2 anos, McLean e seu pai já passaram por 4 lugares diferentes. Mas a cada lugar diferente, McLean toma para si um nome e uma personalidade diferente.

Agora eles estão em Lakeview, mas diferente do que aconteceu nas outras 4 cidades, McLean é McLean novamente.

Gostei muito de McLean, ela é uma personagem forte, que luta pelo o que deseja, como fez no divorcio de seus pais, lutando contra a mãe para ir viver com seu pai. Tudo bem que sua mania de trocar de personalidade em toda cidade, escondendo a verdadeira McLean, foi uma fraqueza, mas quem não tem defeitos?  Também gostei muito de Deb, uma garota que antes de McLean era totalmente excluída e taxada como esquisita. Ela é ótima em organização – ótima não, maravilhosa! – e muito melhor do que todos costumavam pensar.

Mas meu personagem preferido foi, sem sombra de duvidas, Opal, a gerente do restaurante. Ela trabalhava no Luna Blu desde sua adolescência e por isso amava muito o lugar. E é a que mais luta para salva-lo.

É meio difícil não gostar de Sarah Dessen. Esse é o 3º livro dela que leio, não é o meu predileto, mas continua muito bom! O livro é bem leve e você termina de ler ele rapidinho, não é chato e o tempo todo você fica ali, tentando saber o que vai acontecer. O bom dos livros de Dessen é que eles são tão reais que você espera encontrar os personagens nas ruas de Lakeview.

Outra coisa interessante sobre Dessen é que os livros dela só acontecem em dois lugares: Lakeview e Colby, e em alguns livros você pode ver referencia aos personagens de outros livros. Consegui achar referencias aos dois livros que havia lido, Just Listen e A Caminho do Verão.

Eu achei essa capa magnífica e ficava babando nela desde que o livro foi lançado. Eles usaram a capa original, e isso me deixou muito mais feliz. A iD realmente está de parabéns nesse assunto.

Termino essa resenha com mais uma indicação, leiam Sarah Dessen! Mesmo que você só goste de livros de aventura ou fantasia, dê uma chance a ela, você realmente não vai se arrepender.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Resenha: A Lista Negra - Jennifer Brown


Em maio houve a Bienal do Livro de Minas Gerais, e eu, junto com a minha escola, tive a oportunidade de ir. Fiquei muito feliz e ao mesmo tempo tensa, por falta de dinheiro. Imagine, eu, com apenas R$ 70,00 e com aqueles milhares de livros prontinhos para me seduzir. Eu tinha em mente comprar O Filho de Netuno, mas ele estava muito caro, e eu com pouco dinheiro, tinha que economizar. Acabei por achar A Lista Negra, de Jennifer Brown, um livro que eu já tinha lido resenhas e sinopses e que tinha me agradado, com um preço melhor. O comprei e não me arrependo nem um pouco.


A Lista Negra, por Jennifer Brown
Editora Gutenberg
271 páginas
Minha nota: 5

Valerie Leftman era uma pessoa que sofria muito bullying e como forma de liberar a frustração ela criou a Lista Negra, um caderno onde ela punha tudo o que não gostava e quem fazia bullying nela. Ela compartilhou essa lista com seu namorado Nick Levil. Para Valerie aquela lista nunca foi séria, ela nunca desejaria a morte daquelas pessoas que estavam ali, era só uma maneira de extravasar a raiva, mas Nick não pensava dessa maneira. E foi assim que o massacre de 2 de maio aconteceu.
 Nick chegou na escola, Valerie estava com raiva de Christy Bruter por ter quebrado seu MP3 no ônibus e assim que viu ele, falou sobre isso com ele, que foi em direção a Christy. Valerie pensou que ia ele ia apenas brigar com ela, mas ele apontou uma arma e disse: “Você está na lista a tempo demais” e atirou. Depois disso foi uma confusão. Até que Valerie se mete entre Nick e Jessica Campbell, mais uma da lista, e leva um tiro ao invés dela. Nisso Nick se mata.
 Agora, o verão passou e Valerie terá que voltar a escola, a mesma escola que ela viu seu namorado atirar em varias pessoas, inclusive nela própria.

Esse livro foi muito bem estruturado, me deixou completamente vidrada nele do inicio ao fim. Adorei Valerie, conhecemos cada medo seu, cada opinião e vemos que ela é realmente mais uma vitima do bullying do que a inventora da lista. Ela realmente passou por maus bocados após o massacre, ficou duas semanas na ala psiquiátrica, foi atingida por uma bala, seu namorado se matou e ela ainda foi atormentada por um detetive que a deixou com os nervos em frangalhos. Além disso, seu pai a culpa, sua mãe tem medo dela e seu irmão a odeia. Ela foi uma personagem muito forte para conseguir passar por tudo isso.

Outro personagem de quem gostei muito foi Jessica, antes do massacre, Valerie se lembra dela como uma patricinha que era uma das que mais a atormentavam com o bullying, chamando-a de Irmã da Morte e outras coisas. Mas depois do massacre, ela mudou. Foi a primeira a aceitar e a ajudar Valerie, e percebemos logo que ela era uma ótima pessoa.

Também acho que Nick merece credito. Valerie o classifica como o Nick de antes e depois de Jeremy, um maconheiro com quem Nick começou a andar. O Nick de antes, o das memórias boas gostava de ler Shakespeare, a entendia com seus problemas com teus pais e a fazia feliz. O Nick de depois mal dava-lhe a atenção, matava aula para sair com Jeremy e fumar maconha, e talvez não a amasse do jeito de antes.

Como disse antes, esse livro foi ótimo. Não faltou nada! A escrita de Jennifer é impecável. Eu fiquei grudada nesse livro 24 horas por dia. A narrativa é em 1ª pessoa, mas no inicio dos capítulos tem ou recortes de jornais, ou flashbacks de Valerie, que nos ajuda a entender tudo o que ocorreu. Não tenho nada a reclamar, sou só elogios a esse livro.

O que eu mais gostei não foi uma parte, mas sim um personagem, Eva, uma mulher que Valerie encontra em seu ateliê de pintura e logo começa a fazer cursos com ela, todo sábado, e ela tem aquele jeito artista, com suas palavras que muitas vezes não parece normal, mas é encantadora.

A capa é uma coisa a parte, ela parece um papel amassado cheio de desenhos de caneta, e na lombada é vermelha com rabiscos de caneta, o que nos faz lembrar que segundo a descrição do livro, o caderno da Lista Negra era de capa vermelha. Muito perfeito e com os detalhes muito bem feito, a Gutenberg está de parabéns quanto a isso. Apenas encontrei alguns erros de digitação como palavras faltando letras e coisas que sempre acontece no computador e que as vezes passam na revisão.

Então, se você está querendo um livro bom para ler, um que não seja daqueles clichês românticos, A Lista Negra é uma boa pedida.

"Vamos mostrar ao mundo que eles estavam errados
E ensiná-los a obedecer o que tivermos falado"
Nickelback

Capas Americanas


sábado, 7 de julho de 2012

Novidades: O Hobbit e Sonhos

Acaba de sair do forno, o poster de um dos filmes mais esperados para esse fim de ano: O Hobbit - Uma Jornada Inesperada, que acontece antes de O Senhor dos Anéis e conta como Bilbo conseguiu o Um Anel e outras aventuras dessa jornada. Esse é um dos filmes que eu mais quero ver esse ano, ainda espero ler o livro antes, mas como não me decepcionei muito com as adaptações de Senhor dos Aneis, sei que vai ser bom o que eu ver.


Também foi divulgado a capa nacional do novo livro da Alyson Noël, Sonhos. Dessa autora, eu já li Para Sempre, não vou dizer que amei o livro, teve muitos defeitos, mas a escrita de Alyson é muito boa. E pelo que li sobre esse livro, parece ser muito bom.

A capa foi mantida e realmente estou encantada com ela, é muito linda.


Sinopse: Daire Santos é uma adolescente de 16 anos, filha de uma maquiadora de Hollywood, que namora estrelas de cinema e viaja com a mãe por todo o mundo. Até que coisas estranhas começam a acontecer com ela: visões com corvos e pessoas brilhantes, o tempo que para de andar, sonhos com um belo menino de olhos azuis-gelo. Os médicos acham que se trata de um caso psiquiátrico. Sua avó, curandeira respeitada na pequena cidade de Encantamento, Novo México, afirma que pode curá-la com suas ervas e poções. Sem alternativa, Daire vai para uma cidade perdida no meio do nada, longe da mãe, e com a avó que até então não conhecia. O que parecia ser o fim, no entanto, revela-se o início de uma grande aventura: guiada pela avó, Daire descobre ser uma Buscadora de Almas, descendente de uma linhagem poderosa que, através dos tempos, vem garantindo o equilíbrio entre o bem e o mal tanto no nosso mundo quanto em outros mundos e outras dimensões.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Espiadinha - O Lobo da Estepe


Espiadinha é um meme que eu criei onde eu falarei sobre o livro que eu estou lendo atualmente e postarei um quote deste mesmo.

O Lobo da Estepe, por Hermann Hesse

Sinopse: O Lobo da Estepe – o sem-pátria, solitário odiador do mundo burguês, um animal extraviado que não encontra abrigo nem alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível. Na crise, neurótica de um homem de cinquenta anos, que coincide com a crise neurótica do mundo entre as duas guerras, as perplexidades do homem e as torpezas do egoísmo se opõem a um mundo de fé, sereno, multipersonalístico e atemporal. O Lobo da Estepe é a historia de um homem em desespero, mas um homem que crê, e que, embora enfermo e em crise, caminha rumo a redenção. (Resenha retirada da contra-capa)

Estou lendo esse livro a uma semana e a cada dia que passa gosto mais dele. É uma leitura demorada já que tem uma grafia antiga e fixa muito no que Harry pensa sobre tudo, mas quando as coisas começam a acontecer, quando deixamos de ver só o pensamento do Harry, mas sua vida cotidiana, desse seu cotidiano sem rotina, começamos a animar-nos mais e a ler cada vez mais rápido e com mais vontade de saber o que vem pela frente.

Não sei se sabem, mas eu admiro muito a literatura alemã, desde que conheci os poemas de Rilke com Calafrio. Eles tem muito talento, e Hesse é realmente incrível. Também estou feliz com a tradução, que é perfeita. A gramática e a linguagem condiz com a época e isso sempre dá um charme a mais. Ainda não cheguei nem na metade do livro, mesmo ele sendo pequeno, mas já está entre os livros mais maravilhosos que eu já li.


Quote: Não sei que prazeres e alegrias levam as pessoas a trens e hotéis superlotados, aos cafés abarrotados, com sua musica sufocante e vulgar, aos bares e espetáculos de variedades, as Férias Mundiais, aos Corsos. Não entendo nem compartilho essas alegrias, embora estejam ao meu alcance, pelas quais milhares de outros tantos anseiam. Por outro lado, o que se passa comigo nos meus raros momentos de jubilo aquilo que para mim é felicidade e vida e êxtase e exaltação, procura-o o mundo em geral nas obras de ficção; na vida parece-lhe absurdo. E, de fato, se o mundo tem razão, se essa musica dos cafés, essas diversões em massa e esses tipos americanizados que se satisfazem com tão pouco tem razão, então estou errado, estou louco. Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível.(Página 34)

domingo, 1 de julho de 2012

Branca de Neve e o Caçador


Acho cinema a diversão mais retro e divertida que hoje temos. Fico sempre me imaginando como seria na época dos meus avós, que tipo de filmes passavam, se era em preto e branco, se realmente tinha todo aquele glamour que eu sempre imaginei que tinha. Sempre que posso eu chamo meus amigos, minha mãe e até o cachorro do vizinho para ir ao cinema. Infelizmente na minha cidade o cinema é só um e então não passa todos aqueles filmes que eu sempre fico louca para ver. Mas as vezes tem aqueles que eu gosto.

E ontem, movida por esse amor pelo cinema e pelos filmes, fui assistir com minha mãe Branca de Neve e o Caçador.

Branca de Neve e o Caçador¸ direção de Rupert Sanders
Elenco: Kristen Stewart, Chris Hemsworth e Charlize Theron
127 minutos
Minha Nota: 2,5

Branca de Neve e o Caçador é uma adaptação do clássico conto de fadas bem mais cheio de ação. Nesta adaptação o rei acaba de perder sua esposa, mãe de Branca de Neve, e aproveitando que ele está abalado, um exercito fantasma o clama a guerra. Ele vai de encontro, e rapidamente vence o exercito. E no meio de tal exercito, ele encontra uma prisioneira, Ravenna. Encantado com a beleza de Ravenna ele decide casar com ela no dia seguinte.
Mas na noite de núpcias Ravenna se mostra uma feiticeira e o mata. Ela abre o portão e o exercito de seu irmão entra, fazendo um massacre no castelo. Muitos conseguem fugir, mas a pequena Branca de Neve não. Ravenna, agora rainha, a mantém prisioneira na torre norte, e seu reinado é tão maligno que toda a natureza se revolta contra si mesma e a terra morre.

O tempo passa e a rainha sempre obcecada com a sua beleza descobre através de seu espelho mágico que agora há alguém mais bonita que ela, Branca de Neve. Ela então manda buscá-la, para poder ter seu coração, mas Branca consegue enganar o irmão da rainha e foge até a Floresta Negra, onde se perde. 
Agora começa a caçada de Branca de Neve, a rainha chama um caçador – o lindo do Chris Hemsworth que escureceu seu cabelo para esse filme ç.ç – e ele com mais alguns vão atrás da verdadeira princesa.

Não vou negar, eu gostei do filme sim, mas achei que faltou algo, não acrescentou nada na clássica historia e também achei que algumas partes poderiam ter tido mais destaque. Eu também não gostei muito do final, achei que poderia ter tido alguma coisa de mais concreta ali.

Achei os efeitos especiais incríveis, e o cenário mais lindo, sem duvida alguma, é o Santuário das Fadas. A Floresta Negra também me encantou, é o lugar mais perigoso do filme – perdendo talvez pelo castelo com essa Rainha Má – e achei que eles fizeram um bom trabalho ali.

Na atuação, acho que o destaque vai para Charlize Theron. Ok, se você lê muito resenhas, deve já ter visto que a maioria das pessoas elogiam ela, mas não é vontade de ir como todo mundo, é a verdade, ela foi incrível, acho que não há Rainha Má melhor do que ela. Acho que Chris não fez um papel muito bom dessa vez. Eu o adorei em Thor e Os Vingadores, mas em Branca de Neve e o Caçador ele não foi tão bom como nos outros filmes. E Kristen Stewart também não foi feita para esse estilo de filme, eu não a descrimino por causa de Crepúsculo e nem penso que ela é uma atriz ruim, tanto que eu a defendo sempre, citando Corações Perdidos, que foi um filme em que ela realmente mostrou que é uma boa atriz, mas nesse filme, ela também não deu uma boa Branca de Neve, achei que ela foi até um pouco patética.

Os anões também merecem destaques, mesmo não tendo aqueles nomes clássicos que eu sempre gostei – Dunga, Soneca... – eles foram maravilhosos. Divertidos e corajosos como deviam ser. Amei todos eles.

No fundo não foi um filme muito ruim, mas achei que faltou alguma coisa do que eles estavam divulgando, deixou muito a desejar. Mas acho que ir com os amigos no cinema para se divertir, zoar um pouco, esse filme pode ser uma boa pedida.

domingo, 3 de junho de 2012

Divulgada a capa do livro The Mark of Athena, de Rick Riordan

Se é para falar sobre livro, eu não consigo deixar de falar sobre minha série predileta: Percy Jackson, do Rick Riordan. Recentemente a sequência dessa serie, Os Heróis do Olimpo, teve a capa do terceiro livro, The Mark of Athena, divulgada, junto ao seu 1º capitulo.


A capa mostra basicamente Percy e Jason lutando entre si com a imagem de uma coruja de fundo – o símbolo de Atena. Eu achei a capa magnífica, mas não gostei muito da perspectiva, pois os dois brigando entre si não é uma boa para a missão que eles tem que completar.

Aqui está o link para ler o 1º capitulo na integra em inglês. Eu adorei o capitulo, principalmente que ele começa exatamente aonde The Son of Neptune termina, já que quando este acaba, nos deixa com uma expectativa enorme do que pode acontecer.

Agora é só esperar 2 de outubro para poder ler esse livro e saber o que Rick Riordan está guardando para nós.

Utilidade

Parece que eu achei um propósito para o blog. Não tenho certeza, mas bem no fundo, eu sabia que era isso que eu queria fazer com o blog. Depois de ter fechado o Tijolinha, Books & Fanfics, eu senti falta de escrever sobre livros e agora, eu resolvi que será essa a finalidade do Declarações de Inverno. Esse não será uma copia do antigo blog, mas falarei de livros, de filmes e de séries da mesma maneira que falava no outro. Seja bem vindos os antigos seguidores e mais bem vindos ainda os novos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Qualquer coisa em qualquer mente


Estou com vontade de falar, de dizer coisas, de transmitir qualquer coisa para qualquer pessoa. Não, isso não significa que eu tenha decidido o que fazer com esse blog e nem que ele está oficialmente aberto, mas simplesmente, que eu quero falar algo, e creio que aqui seja o lugar certo.  Não sei exatamente o que dizer, qualquer coisa serve, só espero que você leia. Eu sinto como se estivesse à espera de algo, e eu não sei o que é. Acredite, se eu soubesse o que é, eu iria correr atrás, mas eu ainda não sei, então a única coisa que me resta é esperar.

Eu deveria dormir um pouco, relaxar meus pensamentos, esquecer essa tensão que me assola sem mais nem menos. Queria ter alguém para dividir isso aqui comigo, mas não o tenho, então tenho que me virar como posso, assim como nesse blog, para qualquer um que esteja lendo. As vezes penso que sou sozinha, solitária demais, mas eu não tenho outra opção a não ser essa minha solidão, a qual já me acostumei faz tanto tempo.

Além disso eu também quero um pouco de silencio, um pouco de privacidade, poder ouvir minhas musicas melancólicas e escrever meus textos sem ter alguém querendo falar sobre algo que só me irrita, uma televisão passando uma novela chata e os barulhos de outro alguém passando de carro na minha porta. Eu sou tão bipolar as vezes, como agora, reclamando por ser sozinha, mas querendo a solidão.

Creio que você não me entende, não acho injusto, eu mesma não me entendo muito bem. Assumo que faço o meu melhor sobre isso, mas não sou muito boa com isso. Queria fechar os olhos e dormir para sempre. Não morrer, mas dormir mesmo, estar mergulhada em sonhos para sempre e para sempre, sem nunca precisar despertar para enfrentar esse mundo real fantasiado de pesadelo.

Na verdade, no final de tudo, eu acho que eu apenas estou cansada e que preciso dormir. Para quê fazer uma pessoa qualquer perder seu tempo lendo esse texto sem pé nem cabeça? Então aqui me despeço de vocês, sem saber quando voltarei, mas lhe garantindo que eu estou em algum lugar e que qualquer dia desses eu boto a cara por aqui.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Olá.

Olá, meu nome é Júlia e tenho 15 anos. Moro em Itabira, Minas Gerais. Curso o 1º ano do segundo grau. Sou uma pessoa melancólica e o amor é uma incógnita para mim. Esse blog ainda não tem função para mim, ele pode mudar muito, na verdade eu o criei atoa, sem proposito algum. Pode ser que eu o use para cronicas e textos meus, pode ser que eu o use para postar imagens, ou pode ser que eu simplesmente não o use. Tudo vai depender de vários fatores, mas não vou criar ele sem dar um oi.